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Começou neste domingo (31) a quinta edição da Taça das Favelas de Campinas. Campeonato que envolve a participação de diversas comunidades da cidade e tem como principal objetivo trazer inclusão e fomentar a importância do esporte na vida dos jovens carentes.
A presidente da CUFA Campinas Michele concedeu entrevista exclusiva ao Campinas Esportiva e destacou o tamanho que a competição tomou desde seu início.
A dirigente da principal organizadora da Taça das Favelas enalteceu a função social do torneio que funciona como uma vitrine para todos que disputam a competição.
Com cada vez mais times disputando e apoiadores de peso, como FEAC e EPTV a expectativa é de que cada atleta tenha a chance de demonstrar seu futebol a fim de ser visto por clubes profissionais da região ou do resto do Brasil.
“A Taça de Campinas está na 5ª edição, e eu acho que todos os jovens, as pessoas falam que eu estou dentro da organização, eu não tenho dimensão, às vezes, do tamanho, mas o que a gente ouve por aí é que os jovens, eles esperam muito, ficam ansiosos por esse campeonato. É um campeonato que é uma vitrine para esses jovens, onde eles têm a oportunidade de, quem sabe, ser descoberto por algum time, de seguir com esse sonho de viver do futebol, a gente sabe que o futebol é o sonho dessa molecada, então eu fico muito feliz em poder organizar junto com uma equipe grande, junto à prefeitura e vários parceiros, para que esses jovens se sintam em casa mesmo, e joguem futebol e vivam o seu sonho”, destacou Michele.
Presidente da CUFA destaca função social do futebol para os jovens
Além de organizar a Taça das Favelas, a CUFA (Central Única das Favelas) faz um trabalho essencial de assistência social a inúmeras famílias em situação de vulnerabilidade em Campinas.
Por meio da competição, a entidade demonstra que as comunidades têm muita força de transformação e que o esporte é uma ferramenta fundamental para mudar a vida das pessoas.
Michele destacou a sinergia da CUFA com a prefeitura e demais órgãos na organização do campeonato, comprovando que Campinas é um município preocupado com o futuro de seus jovens.
”A Cufa desenvolve um trabalho muito grande na questão de assistência às famílias em situação de vulnerabilidade social, então a gente atende desde a pandemia diversos locais em Campinas e quando a gente traz um projeto esportivo com parceiros institucionais que são relevantes esse ano, a gente tem a FEAC com a gente, a EPTV ela faz questão de transmitir tanto o jogo feminino quanto o jogo masculino, a Prefeitura de Campinas, Secretaria de Esporte e Cultura vem com esse apoio e co-realizam esse campeonato, a gente mostra que tanto o poder público como empresas privadas estão em sinergia, entendendo Que as favelas de Campinas são potentes e que o esporte é uma ferramenta de mudança, é uma ferramenta de transformação social”, complementou.